Sou João Thibes. Fotógrafo há mais de três décadas. Observador do mundo desde sempre. Meus clientes na profissão vão de agências de publicidade e empresas, até jornais, revistas e portais dos mais diversos segmentos. Para eles, produzo imagens diversas: produtos, arquitetura, pessoas, detalhes. Para o mundo, ofereço minha visão particular. É o que você verá aqui.
Desde que comecei a fotografar, no final dos anos 1980, percebia a fotografia como algo que transcendia a mera definição de um ofício. Sempre acompanhado de uma câmera, acabei com o tempo, me dando conta de que era um prolífico produtor de imagens que iam além do trabalho, além da profissão.
Nessas imagens, fui percebendo que havia uma unidade que – independente de seu conteúdo, às vezes com uma pictorialidade mais simples, outras com uma linguagem fotográfica mais complexa – tinha a ver com a forma como foram feitas. Quase sempre com um grau de absorção, que me remete, muitas vezes, a algo meio lúdico. Tem um pouco a ver com o lúdico da infância, dos jogos, das brincadeiras. Tem a ver também com o fato de terem sido “feitas simplesmente por prazer” – o que é uma outra definição de lúdico.
Como unidade do trabalho, esse “lúdico” se encaixa como uma espécie de espinha dorsal do que você poderá ver aqui. Utilize a ludicidade, em sua plenitude e amplitude do léxico, para passear entre as imagens.
Cidades, paisagens urbanas ou não. Clique em LUGARES e se transporte. Clique em JANELAS e veja horizontes, assim como eu vi pelos locais em que morei ou estive.
Mais perto das artes plásticas, um pintar com a luz. Montagens ressignificando o registro original. Conjuntos de imagens, pensados e produzidos para serem mostrados juntos. Projetos fotográficos que originaram coleções de fotos, como em Dedaluz. Panorâmicas – colagens de fotos formando uma imagem única e que permite grandes ampliações.
Sinta a natureza. Veja as paisagens. O ambiente daqueles que nadam, daqueles que voam. Das plantas e dos bichos. Voe, passeie, pare.
A figura humana protagoniza. Destaque para os flagrantes e fotos de rua. Um olhar que sempre teve destaque na minha produção fotográfica. Flagre.
Material analógico, preto e branco e mais, que marcou minha produção fotográfica no final dos anos 1980 e anos 90. De lá para cá, a unidade em torno do lúdico sempre esteve presente. Antes, aqui e agora.
A fotografia em movimento. Olhar transformado em história. Arquivo de uma vida de tantas imagens. Há contexto por traz de cada registro. Pequenos documentários fotográficos contam mais, revelam o making off de alguns projetos e a totalidade de outros. Clique e assista.